No final de Junho, três jovens foram baleados naquele bairro. Os disparos provocaram também danos em viaturas particulares que se encontravam no local.
Há vários anos que a Câmara municipal da Moita disponibilizou um terreno para a construção de uma esquadra no Vale da Amoreira, mas, para já, a oferta da autarquia não foi aproveitada pelo Governo.
O terreno está lá no Vale da Amoreira, diz o presidente da Câmara da Moita, mas a construção de uma esquadra não depende da autarquia, lembra João Lobo.
A Renascença já contactou o Ministério da Administração Interna mas, até ao momento, não obteve nenhuma resposta sobre as queixas de insegurança no Vale da Amoreira, na Moita.
Atrasos na implementação do Programa de Bairros Críticos
O presidente da Câmara e de algumas associações que trabalham naquela zona dizem que há atrasos na implementação do programa de bairros críticos no Vale da Amoreira, na Moita.
O Vale da Amoreira é um dos bairros da área metropolitana de Lisboa abrangido naquele programa de qualificação e reinserção urbana e que foi aprovado pelo Governo em 2005.
Ao olhar para o Vale da Amoreira, o presidente da Câmara da Moita não tem dúvidas, a implementação do programa de bairros críticos está atrasada, diz João Lobo.
O autarca aponta o dedo à falta de coordenação entre os diferentes ministérios envolvidos no programa de bairros críticos.
Quem também está cansado de esperar é o presidente da associação cabo-verdiana do Vale da Amoreira, Emílio Brasão.
Também os moradores e comerciantes gostariam de ver o bairro requalificado.
A Renascença contactou o Instituto de Reabilitação Urbana. A coordenadora do Programa de Bairros Críticos sublinha que alguns projectos já arrancaram no Vale da Amoreira. Virgínia Sousa admite, no entanto, alguns atrasos motivados pela candidatura a fundos comunitários.
A coordenadora do Programa garante ainda que os ministérios envolvidos nesta medida estão a trabalhar de forma coordenada.
In: RR
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