quinta-feira, janeiro 05, 2006

A morte prevista do RIO

É sempre o mesmo, é preciso alguém morrer para lhe encontrarem virtudes. É o que está a acontecer com o jornal "O Rio", agora que chegou ao fim.
Até já chateia o palavreado que vai ali para os lados do "alhosvedrosoaopoder" com tantas lamúrias.
Nos dias de hoje, não se justifica pagar para ler notícias do que o João Lobo ou a Fernanda Gaspar andaram a falar na sede do PCP ou no Arroteense, se foram ao festival de folclore da Barra Cheia ou ver jazz no forum da baixa da Banheira. As opiniões dos Vardascas ou dos Madeiras. Para isso existe o boletim municipal, o pelourinho, e outros do género.
Atenção, não quero dizer que o trabalho do Sr. Apolónia, não fosse meritório, antes pelo contrário, tudo o que são iniciativas deste tipo são positivas, só que... os tempos são outros e fez muito bem em reformar-se. Já agora aproveito para lhe enviar uma palavrinha, "reformar-se não significa parar."

1 comentário:

Anónimo disse...

Caro Conde,
Sempre se notou da sua parte uma certa não-simpatia para com O Rio.
Está no seu direito, habituado a Tratados de Nobreza e afins.
Mas já sabe, nós adoramos uma ladaínha (ou lamúria como lhe chama à razão da sua chatice e se não precebeu ainda a razão desta, talvez possamos explicar, mas só mais tarde.
E então aí perceberá a meada para lá da ponta do fio.
;)